A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) considerou nesta segunda-feira, 31 de Outubro, que a nova Tabela Salarial Única (TSU) na função pública vai aumentar o poder de compra dos trabalhadores do Estado e dinamizar a economia do País.
“O aumento dos salários significa que os funcionários públicos terão o seu poder de compra melhorado e isso vai dinamizar a economia do País”, disse Paulino Cossa, representante da CTA na Comissão Consultiva de Trabalho (CCT), uma entidade que integra o Governo, sindicatos e patronato, no final de uma sessão.
Na última semana, a Assembleia da República aprovou em definitivo a TSU, mas a implementação da nova matriz remuneratória no Estado tem sido contestada por diversas classes profissionais, devido a erros no enquadramento dos funcionários.
O ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, disse no Parlamento que “há espaço” para os funcionários públicos apresentarem reclamações para a correcção do seu enquadramento na nova TSU.
“Há espaço para que as pessoas, querendo, possam reclamar o enquadramento que têm e, em função disso, há um tempo de resposta. Depois é que teremos os salários definitivos”, afirmou Tonela.
A aprovação pelo Parlamento, e promulgação pelo presidente da República da nova TSU, ocorreu depois de o documento ter sido devolvido pelo Executivo à Assembleia da República, na sequência da detecção de “inconformidades”.
A nova matriz salarial no Estado tem 21 níveis, entre 8756 meticais e 165 758 meticais, em vez de 103 escalões, como ocorria anteriormente.