O Governo deseja que as indústrias culturais em Moçambique sirvam de um activo económico, gerador de renda e fonte de emprego no País.
Para o efeito, o Executivo tem como prioridade o desenvolvimento de acções que assegurem a promoção e a valorização da cultura moçambicana, dentro e fora do País.
Falando esta segunda-feira, 17 de Outubro, em Maputo, após dar posse a Matilde Muocha como nova directora do Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas, o Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, disse ser fundamental que a instituição crie mecanismos para um ambiente de trabalho favorável para os fazedores das artes e cultura. E deu como exemplos: “Promover as potencialidades artístico-culturais do nosso País, a nível interno e além-fronteiras, desenvolver acções de mobilização para que mais fazedores das artes e cultura, assim como empresários, apostem nas indústrias culturais e criativas, assegurar a protecção dos direitos de autor e direitos conexos e ainda melhorar a qualidade dos bens e serviços artístico-culturais, garantindo a sua competitividade no comércio internacional”, enumerou Maleiane.
Matilde Muocha aproveitou a ocasião para explicar que existem muitos desafios no sector, a começar pela estruturação da gestão da indústria cultural e criativa em Moçambique, bem como a necessidade de uma edificação clara dos papéis de cada interveniente neste sector.