Será concluído ainda este ano o estudo de impacto ambiental que vai dar espaço ao novo levantamento sísmico e perfuração no bloco de Mazenga, na província de Inhambane. As três fases que compreendem este estudo, pesquisa e produção de petróleo e gás estão orçadas em 40 milhões de dólares, o equivalente a 2,6 mil milhões de meticais.
O projecto de aquisição sísmica e perfuração no âmbito do contrato de concessão para pesquisa e produção de petróleo e gás na área offshore de Mazenga começou em 2021. O bloco terrestre de Mazenga, que ocupa uma área de aproximadamente 23 mil km², abrange os distritos de Vilanculos, Homoíne, Morrumbene, Funhalouro, Panda, Maxixe e Massinga, todos da província de Inhambane.
Esta segunda-feira, a cidade de Inhambane acolheu a última fase da consulta pública, em cumprimento da legislação nacional quanto aos projectos de petróleo e gás a que dizem respeito.
“De recordar que esta fase é de prospecção e pesquisa, então é necessário que as comunidades e as partes interessadas tomem conhecimento deste projecto”, disse Tiago Mirrione, director do Serviço Provincial do Ambiente em Inhambane, citado pela Televisão de Moçambique (TVM).
Espera-se que até 2027 seja aberto o primeiro dos dois furos que vão ditar as quantidades dos hidrocarbonetos existentes no subsolo de Mazenga.
“As próprias fases de consultas é que vão ditar efectivamente o início do processo de prospecção e pesquisa. Depois desta fase, poderemos ter efectivamente a noção das quantidades a serem comercializadas”, explicou Tiago Mirrione.
Em caso de descoberta comercial, será concedido um período de desenvolvimento e produção de 30 anos, renováveis. O bloco de Mazenga, em Inhambane, foi concessionado à Mozgas Energy Ltda, e à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.