Arranca hoje, 13 de Outubro, e decorre até sábado, em Maputo, a 8.ª edição da Feira Internacional do Turismo (FIKANI), um evento que está a reposicionar-se depois dos efeitos negativos do impacto da pandemia do covid-19.
A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) considera que este é o momento de se exaltar a resiliência que este sector demonstrou durante esse período difícil, cujo reflexo foi a diminuição de hóspedes em 45% em 2020 face a 2019, e o decréscimo do seu nível de contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) para 1,3% em 2020 comparativamente a 1,6% em 2019.
“Apraz-nos notar que, actualmente, o sector exibe sinais de recuperação, à semelhança do que sucede com as restantes áreas económicas, havendo elevadas expectativas que o pacote de medidas de aceleração económica, anunciado pelo Governo, venha revigorar ainda mais esta tendência”, salientou Vasco Manhiça, vice-presidente da CTA, citado pelo Notícias.
O responsável disse acreditar que estas acções vão também tornar o País num destino turístico de excelência, aumentando a competitividade do sector com vista à geração de mais postos de trabalho e renda para as famílias moçambicanas.
Vasco Manhiça referiu ainda que a FIKANI deverá ser o espelho do produto turístico moçambicano e uma oportunidade para o sector privado, em particular, demonstrar todas as potencialidades, pacotes turísticos e serviços à disposição do mercado.
“Esta feira não podia ser realizada em melhor momento, pois acreditamos que ajudará o sector a posicionar-se em termos de produtos turísticos, e as empresas que nela participarem melhor estarão expostas ao mercado regional e internacional”, frisou.