Arranca em Dezembro próximo o funcionamento, em regime experimental, da fábrica de produção de cimento construída no distrito de Cimbunila por empreiteiros chineses, num investimento de 30 milhões de dólares (cerca de 1,9 mil milhões de meticais).
As obras, que se encontravam paralisadas há cerca de ano, retomaram após a conclusão da reestruturação accionista.
De acordo com Silvino Bonomar, chefe do Departamento de Recursos Minerais e Energia na Direcção do Serviço Provincial de Infra-Estruturas, citado pelo Notícias, as obras já estão em curso e a montagem dos equipamentos está a cargo de técnicos chineses.
É neste contexto que os novos accionistas agendaram para Dezembro o arranque da produção, em regime experimental. A mesma terá a capacidade de 200 mil toneladas de cimento por ano.
Para remover possíveis barreiras, as autoridades locais emitiram licenças para exploração de matéria-prima local, nomeadamente clínquer, argila e carvão mineral, indispensáveis para a produção de cimento de qualidade.
Os distritos do Lago e Sanga, no Niassa, são detentores de grandes reservas de matéria-prima fundamental para a indústria de cimento de construção civil.
Uma vez em actividade, o empreendimento vai empregar cerca de 500 pessoas, com prioridade para jovens residentes no distrito de Chimbunila, visando a melhoria gradual das suas condições sociais.
A província é abastecida em cimento de construção a partir de Cabo Delgado e Nampula que, no conjunto, detém três unidades industriais, chegando a um custo que varia entre 575 meticais a 600 meticais o saco de 50 quilogramas, valor considerado exorbitante.