O petróleo segue a valorizar ligeiramente, mas ainda assim caminha para a terceira semana de perdas, numa altura em que uma desaceleração da economia levanta preocupações quanto à procura pelo ouro negro.
Além disto, um dólar mais robusto tornou a compra desta matéria-prima mais cara para grande parte dos investidores, uma vez que é negociada na nota verde.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a valorizar 0,59% para 91,38 dólares por barril.
Já o West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, avança 0,51% para 85,53 dólares por barril. Apesar de estar a negociar acima dos 85 dólares por barril, o WTI continua a caminho de fechar a semana com uma queda de 1%. A ameaçar a redução de consumo do petróleo estão as perspectivas de uma política monetária mais dura, os riscos de recessão na Europa devido à crise energética que se vive na região e a política de zero casos covid-19 na China.
No que diz respeito ao gás natural, os preços recuaram esta sexta-feira, numa altura em que a União Europeia procura consenso quanto ao pacote de medidas anunciado para travar a maior crise de energia vista em décadas.
Os futuros a um mês negociados em Amesterdão – referência para o mercado europeu – descem 3,85% para 206 euros por megawatt-hora.