O petróleo está a negociar em alta, mas ainda assim a caminho de uma desvalorização pela segunda semana consecutiva, à medida que as taxas de juro e a política do covid-zero na China têm prejudicado esta matéria-prima.
Ao mesmo tempo a subida do dólar tem também prejudicado este ouro negro.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 0,46% para 89,56 dólares por barril.
Já o West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os Estados Unidos, sobe 0,29% para 83,78 dólares por barril.
Vários oficiais norte-americanos estão a estudar formas de diminuir o preço do crude ainda este ano, incluindo a possibilidade de colocar no mercado reservas de petróleo estratégicas norte-americanas, de acordo com a Bloomberg. Os responsáveis têm vindo a avisar para um potencial aumento dos preços em Dezembro, quando algumas sanções da União Europeia em relação à Rússia entrarem em vigor.
A crise energética na União vai ser o foco nesta sexta-feira, 9 de Setembro, com os ministros da Energia dos 27 juntos em Bruxelas, à procura de medidas para aliviar o impacto do fim do fornecimento energético por parte de Moscovo.
Em reacção, no mercado do gás, os futuros a um mês negociados em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – perdem 2,51% para 215 euros por megawatt-hora.
Sabe-se ainda que os ministros poderão estar a considerar um tecto no preço das importações de gás proveniente da Rússia, tal como tinha revelado a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Ainda assim, no início desta semana, Vladimir Putin avisou que haveria um novo corte no fornecimento energético caso seja estabelecido um tecto nos preços.