A Geração Z caracteriza-se pelo optimismo, imediatismo, capacidade de multitasking e pela preocupação em procurar satisfação no trabalho, de fazer o que gosta e de enfrentar desafios como passos inerentes ao sucesso.
Contudo, o que poucos esperam é que esta seja uma geração de jovens que procura estabilidade. Num inquérito conduzido pela ThoughtExchange, 34% dos jovens entrevistados afirmaram que planeiam permanecer nas empresas que onde estão durante, pelo menos, cinco anos, e 28% planeiam permanecer indefinidamente.
A elevada onda de demissões voluntárias foi identificada em 2021 quando cerca de quatro milhões de norte-americanos se demitiram num único mês.
Num estudo da McKinsey, denominado Great Attrition, Great Attraction, realizado para entender os motivos das demissões em massa, os mais votados pelos quase 600 entrevistados que deixaram os seus actuais empregos sem nenhuma outra oportunidade garantida foram a indiferença dos chefes, as expectativas insustentáveis e a inexistência de oportunidades de crescimento.
Ainda na primeira pesquisa mencionada, 96% dos entrevistados disseram que é importante que se sintam valorizados, incluídos e capacitados no trabalho, 80% dos entrevistados preferem um trabalho que lhes permita explorar e desenvolver vários conjuntos de habilidades, em vez de um trabalho focado num conjunto específico de habilidades e 79% dos entrevistados valorizam ter um gestor que se preocupa tanto com seu desenvolvimento pessoal como com o profissional.
Mas não é só a Geração Z a sentir desta forma. Outras gerações também mudaram as suas preferências durante o período de pandemia. O que faz com que as empresas precisem de adaptar-se às actuais demandas para conter essa onda de demissões e proporcionar um ambiente de trabalho melhor.