As obras de reabilitação da Estrada Nacional Número Um (N1), a principal do País, arrancam no segundo semestre do próximo ano, indicou esta segunda-feira, 29 de Agosto, o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos.
“A primeira questão era mesmo conseguir o financiamento, sendo que, pelo menos uma parte já está garantida. Até 2023, no segundo semestre, as obras vão começar”, declarou à comunicação social Carlos Mesquita, falando à margem do 6.º Congresso de Engenharia, que decorre em Maputo.
A N1, a única estrada que liga o Sul, Centro e Norte do País, tem sido palco de graves acidentes de viação, com várias mortes e quase sempre envolvendo transportes colectivos, um problema associado ao excesso de velocidade, segundo as autoridades, que também admitem a má condição da via em vários pontos.
Em Abril, o Governo anunciou a intenção de reabilitar a N1 e, segundo cálculos avançados na altura pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, as obras estavam orçadas em 750 milhões de dólares.
A reabilitação, que inclui a construção de um total de 13 portagens, vai incidir numa extensão de 1300 quilómetros dos 2477 quilómetros que a rodovia possui.
O Executivo já dispõe da metade do fundo proveniente do Banco Mundial, que aprovou, na semana passada, 400 milhões de dólares para o projecto Estradas Seguras, e que inclui um apoio para a reabilitação da N1.
“Nós vamos cumprir com todos os procedimentos normais que o Banco Mundial tem, vamos ajustar e afinar os estudos que já temos para desenvolvermos o projecto”, concluiu o ministro dos Transportes.