O País perde, anualmente, acima de 60 milhões de dólares, como resultado da pesca furtiva na Zona Económica Especial.
De acordo com o coordenador do Instituto Nacional da Marinha, Leonid Chimarizane, com a pesca ilegal, várias embarcações deixam de pagar taxas portuárias, não contribuindo, deste modo, para a dinamização da economia.
“No porto tem de pagar taxas portuárias, abastecer em víveres, em água, energia e tem de processar o produto. É só imaginar essa cadeia toda e, depois, a partir daí, ter de exportar, o que quer dizer que essa embarcação vai acabar por dinamizar a economia”, explicou Chimarizane.
Segundo o coordenador, há muitas embarcações que não entram no circuito económico, e Moçambique acaba por perder muito. Ainda assim, o responsável avançou que o Instituto Nacional da Marinha adquiriu mais cinco embarcações visando o reforço da fiscalização da pesca em todo o País.