O ouro segue a desvalorizar, ainda no rescaldo da divulgação dos números que dão conta do recuo da inflação nos EUA em Julho.
O metal amarelo perde 0,29% para 1787,24 dólares a onça. Prata e paládio seguem esta tendência negativa, enquanto a platina negoceia em terreno positivo.
O abrandamento da inflação norte-americana no passado mês de Julho alimentou a expectativa, criada desde a última reunião da Reserva Federal norte-americana, de que o banco central liderado por Jerome Powell pode abrandar o ritmo da subida das taxas de juro nos próximos meses, com o mercado a apostar num aumento de 50 pontos base (contra os 75 pontos base do último encontro) na reunião de Setembro.
Ainda assim, os líderes da Fed em Minneapolis e Chicago fizeram questão de salientar esta quarta-feira, 10 de Agosto, que, apesar do índice de preços do consumidor ter descido, tal não tem de ser um sinal de abrandamento no ritmo da batalha da Fed contra a inflação.
“A inflação permanece alta de forma inaceitável”, reforçou Charles Evans, líder do banco central em Chicago, salientando que espera que a Fed aumente “as taxas de juro no resto deste ano e do próximo ano, para garantir que a inflação chegue aos 2%”.
Por sua vez, o responsável da Reserva Federal em Minneapolis foi mais específico e apelou para que a taxa de fundos federais chegue a 3,9% este ano e 4,4% até ao final de 2023, de forma a cumprir este objectivo.