O Twitter está a considerar a renovação de parte do Spaces, a sua modalidade de sala de áudio ao estilo Clubhouse. A plataforma proporcionará um espaço dedicado a conversas em tempo real num separador de aplicações e aumentará a capacidade de descoberta separando as conversas por tópico, permitindo aos utilizadores encontrar as que querem sobre assuntos específicos, mesmo que não sigam os participantes ou anfitriões.
A ideia, de acordo com 0 TechCrunch, é permitir que salas abertas no Spaces sejam descobertas por mais pessoas. A interface ‘retrabalhada’ não só terá um novo aspecto, como também organizará conversas em categorias, tais como música, desporto e política. Cada uma destas salas será ilustrada com um fundo colorido e capas relacionadas com o tema em discussão.
Além disso, existe também o “Seu Resumo Diário”, uma função que irá separar um conjunto de programas disponíveis para uma escuta rápida. Esta função deverá aproximar o Twitter da experiência de ouvir podcasts, promovendo conversas de aparente interesse para o utilizador.
Ainda em desenvolvimento
O feed dedicado ao Spaces ainda está em desenvolvimento e, segundo relatórios do TechCrunch, tem alguns problemas, como mostrar imagens não relacionadas com as conversas. O Twitter está ciente de que isto está a acontecer e já informou que as ilustrações pertencem a uma versão preliminar do projecto.
Dedicar uma área inteira ao espaço Spaces pode finalmente resolver a dificuldade em descobrir novos programas. Actualmente, a interface do Twitter favorece os utilizadores que já têm o hábito de participar em chats ao vivo, uma vez que exibe as salas de áudio onde participam os perfis seguidos (seja como ouvintes ou como anfitriões).
O programador Alessandro Paluzzi comentou, em Junho, que o feed para salas de áudio estava em construção na aplicação, mas que o aspecto era bastante diferente.
Por ser um suplemento em construção, desconhece-se quando será divulgado ao público em geral. O Twitter, aliás, nem sequer queria que o feed Spaces fosse noticiado, informou o site TechCrunch.
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