O petróleo derrapa horas antes do encontro da OPEP+, que reúne os principais países produtores de ouro negro do mundo e seus aliados. O Goldman Sachs aponta para que no fim da reunião seja anunciada a decisão de um aumento “modesto” da produção, em linha com o apelo lançado pelos EUA.
O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – perde 0,19% para 94,24 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – derrapa 0,22% para 100,32 dólares por barril.
O “spread” entre os dois contratos com data mais próxima do Brent caiu, esta quarta-feira, 3 de Agosto, para 1,86 dólares, longe dos quatro dólares registados há um mês e renovando mínimos de Maio, dando assim sinais de que o aperto na oferta pode estar a ser aliviado.
Os analistas do gigante de Wall Street liderado por Damien Courvalin esperam que a OPEP+ anuncie esta quarta-feira um aumento “modesto” da produção. Segundo os números apresentados pela nota de “research”, citada pela Bloomberg, o mercado do petróleo enfrenta actualmente um défice de dois milhões de barris por dia.
No gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – permanece nos 205 euros por megawatt-hora, estabilizando após dois dias de ganhos, já que a oferta russa de gás permanece também estável, mesmo que reduzida.
Ainda asssim, a matéria-prima está a ser negociada no nível mais alto desde Março, depois de a Gazprom ter reduzido o abastecimento de gás para a Europa através do gasoduto Nord Stream em 20%.