Depois da adesão de Moçambique, em Novembro do ano passado, ao processo internacional de venda de diamantes e pedras preciosas (Kimberly), o País tornou-se num pólo de atracção de potenciais investidores do ramo. A informação é avançada pela Unidade de Gestão de Processo do Ministério dos Recursos Minerais e Energia.
“Neste momento, temos 80 pedidos de licença de prospecção e pesquisa, que estão em curso no Instituto Nacional de Minas para obtenção de licenças. Isto quer dizer que, nos próximos tempos, teremos muitas empresas na área de pesquisa de diamantes por causa desta abertura”, afirmou Castro Elias, director-executivo da Unidade de Gestão do Processo Kimberley.
Já com um entreposto em Maputo, a unidade pretende expandir os pontos de comércio de diamantes, sendo que as maiores áreas de ocorrência estão nas províncias de Gaza, Manica, Tete e Niassa.
“Os entrepostos comerciais são centros de exportação. Ainda neste semestre teremos a inauguração de mais um entreposto comercial na província de Manica, na cidade de Chimoio. Prevemos também que, até Dezembro, possamos inaugurar o entreposto de Nampula”, explicou Castro Elias.
No País, existem 17 licenças de pesquisa e prospecção de diamantes já autorizadas. “Muitas empresas estão ainda na fase de pesquisa para avaliar o potencial económico e saber exactamente qual é a reserva que existe. Por isso, é difícil dizer qual é a quantidade que nós temos”, salienta o dirigente da Unidade de Gestão do Processo Kimberley.
Os diamantes a serem comercializados a partir de Moçambique serão vendidos na condição bruta, mas a unidade de gestão do processo Kimberley está a estudar a possibilidade de migrar, a longo prazo, para o processo de lapidação da Gema.
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