Moçambique pretende candidatar a área de conservação transfronteiriça dos Limbobos (ACFT-Libombos) a património mundial, anunciou fonte da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).
A iniciativa vai contribuir para o desenvolvimento daquela área de conservação marinha, além de melhorar as actividades de pesquisa e monitorização das espécies existentes e respectivas paisagens, segundo Luís Buchir, administrador da área de protecção ambiental de Maputo, citado hoje pela Rádio Moçambique.
O responsável fez o anúncio em Kigali, capital do Ruanda, durante o Congresso Africano das Áreas Protegidas, que decorreu entre 18 e 23 de Julho.
A ACFT-Libombos é partilhada por Moçambique, África do Sul e Essuatíni, países que se comprometem a fazer uma gestão integrada dos recursos e a promover o turismo na região, avançou Luís Buchir.
A fonte disse ainda que a iniciativa irá fortificar a cooperação entre os três países no combate às actividades ilícitas na região.
As áreas de conservação ocupam 25% de Moçambique, entre as quais se encontram 14 parques e reservas públicas sob gestão do Estado e 54 áreas de conservação privada.