O ouro segue a desvalorizar, penalizado pela subida do dólar, que torna o investimento nas matérias-primas denominadas na nota verde mais caro.
Este movimento ocorre numa altura em que os investidores avaliam a possibilidade de um abrandamento económico, provocado pelo endurecimento da política monetária dos bancos centrais.
O metal amarelo negoceia na linha de água para 1717,81 dólares. O rei dos metais está a caminhar para o primeiro ganho semanal – ainda que ligeiro – em seis semanas, aproveitando o recuo do dólar.
“Finalmente começamos a ver alguma fraqueza no dólar, já que o ouro recupera, estando acima da linha dos 1700 dólares, pelo menos por enquanto”, comentou John Feeney, gestor no Guardian Gold na Austrália, em declarações à Bloomberg.
Depois da reunião do BCE, que subiu as taxas de juro em 50 pontos base, o dobro do esperado, os investidores estão agora de olhos postos na próxima reunião da Reserva Federal norte-americana que acontece já na próxima semana, depois de três subidas consecutivas da taxa de fundos federais.