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Eficiência Energética Nas Organizações: Como a Implementação da Norma ISO 50001: 2018 Pode Reduzir a Factura da Energia e as Emissões

Vicente Bento • Sócio e Gestor de Operações da InSite

20/07/22
in Opinião
Reading Time: 7 mins read
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Numa altura em que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia fez aumentar os preços da energia em todo o mundo, a redução do consumo energético nas Organizações passou a ser crucial para a sua sustentabilidade. Neste contexto, ao longo deste artigo, abordarei os benefícios da implementação de medidas de eficiência energética e o uso da norma ISO 50001:2018 como uma ferramenta de apoio na promoção do consumo eficiente e sustentável da energia, considerando o enquadramento energético a nível mundial e em Moçambique.

No último relatório do Conselho Americano para uma Economia de Eficiência Energética (ACEEE), publicado em Abril de 2022, foi comparada a prestação energética dos 25 maiores países consumidores de energia, correspondentes a 82% do consumo mundial (sendo a África do Sul e o Egipto os únicos países do continente africano naquela lista). Através de 36 métricas para avaliação da eficiência energética, divididas em quatro categorias – edifícios, indústria, transportes e esforço nacional -, os resultados surpreenderam… pela negativa. Apesar de alguns dos países estarem já a desenvolver esforços no que respeita à eficiência energética em edifícios ou a incentivos para a compra de carros eléctricos, a média de eficiência dos países listados foi de apenas 48,5%.

De acordo com o Banco Mundial, “Moçambique empreendeu esforços significativos nos últimos anos para electrificar o País”, tendo a taxa de electrificação aumentado de 5% em 2001 para 29% em 2019. Apesar dos esforços, o desafio actual do Governo passa por fornecer energia a todos os moçambicanos até 2030, tendo como base o Programa Nacional de Energia para Todos, o qual está alinhado com o Programa Quinquenal do Governo e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Dados da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) indicam que Moçambique tem uma capacidade total instalada de 2780 MW (2020), prevendo aumentar essa capacidade total para 6001 MW até 2030, segundo o Plano Director do Sector Eléctrico.

Do total da energia consumida no País, 79% é proveniente da energia hidroeléctrica, seguida do gás natural (16%), do fuelóleo pesado (4%) e do solar com apenas 1% (2020). Contudo, este cenário irá certamente mudar nos próximos anos com a perspectiva de, até 2043, as energias renováveis (solar e eólica, principalmente) atingirem os 20% do consumo total.

Face ao cenário actual, num país onde o sector que consome mais energia é a indústria, e com os preços a aumentar de dia para dia, faz sentido que as empresas comecem a pensar em estratégias para serem mais eficientes energeticamente. Tal pode ser conseguido através de pequenas mudanças na gestão da energia nas empresas, ou de mudanças tecnológicas que permitam ganhos de eficiência.

A norma ISO 50001:2018 deve ser vista como uma ferramenta de apoio à promoção do uso eficiente e sustentável da energia… a sua implementação deve ser fomentada e adoptada pelas empresas nacionais

Entretanto, a implementação de medidas de eficiência energética não só trará benefícios para a Organização, como também para o Meio Ambiente. De facto, a introdução de medidas de poupança de energia terá como consequência a redução do consumo e, por sua vez, a diminuição dos gases de efeito de estufa que são lançados para a atmosfera. Assim, estas medidas contribuirão, evidentemente, para a minimização dos impactos ambientais e para o combate às alterações climáticas. A norma ISO 50001 foi criada em 2011 com o objectivo de estabelecer requisitos específicos para a implementação de um Sistema de Gestão de Energia (SGE) nas Organizações, de forma que estas melhorem continuamente o seu desempenho energético. A revisão desta norma, em 2018, veio aproximá-la de outros sistemas de gestão utilizados, permitindo uma melhor integração, por exemplo, com o Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001) ou com o Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001).

Durante a implementação do SGE orientado pela Norma ISO 50001, as Organizações passam por várias etapas que permitirão compreender e definir medidas de mitigação das suas ineficiências, rumo a uma melhoria constante do seu desempenho energético:

PASSO 1 – Analisar o Contexto da Organização

Como primeiro passo, as Organizações devem analisar o seu contexto (interno e externo), mapeando todos os pontos importantes no âmbito da gestão da energia, os quais podem afectar os resultados do seu SGE. Do ponto de vista interno, as Organizações devem responder a várias questões, tais como: qual a importância estratégica da energia para o negócio? Até que ponto a Gestão de Topo está envolvida com a gestão da energia na Organização? Os colaboradores estão sensibilizados para a necessidade de poupança de energia?

Quais as partes interessadas mais atentas ao compromisso da Organização para com a sustentabilidade energética? Para além destas questões, nesta fase importa também definir o âmbito da implementação do SGE, o qual poderá ser aplicável a toda a Organização ou apenas a alguns processos produtivos ou localizações. Imaginando, por exemplo, uma empresa com unidades fabris em várias províncias: a gestão de topo poderá decidir implementar o SGE em todas as unidades ao mesmo tempo, ou avançar com a implementação de uma forma gradual, faseando assim o investimento necessário.

PASSO 2 – Planear e estabelecer objectivos e metas

Após a definição do contexto da Organização e do âmbito da implementação do SGE, a etapa seguinte deve consistir na realização de um diagnóstico energético. Este diagnóstico tem como objectivo conhecer o histórico de consumos energéticos, identificar os tipos de energia consumida e a forma como a mesma é distribuída pelos vários processos produtivos. Só com base neste levantamento se poderão definir as linhas base de um SGE e estabelecer objectivos e metas de desempenho energético na Organização. De uma forma resumida, este levantamento deve:

• Descrever os diferentes tipos de energia consumidos (ex.: electricidade, gás, diesel,…);

• Identificar os Usos Significativos de Energia (USE) e

• Identificar oportunidades de melhoria de desempenho energético.

Nesta fase é também importante avaliar os custos e benefícios dos investimentos que poderão ser necessários/recomendados, como, por exemplo, a compra de equipamentos energeticamente mais eficientes, a colocação de isolamento térmico nos edifícios, entre outros. Entretanto, importa relembrar que muitas das medidas a implementar numa Organização acarretam custos pouco significativos, uma vez que, em muitos casos, essas medidas devem passar, em primeiro lugar, pela implementação de boas práticas de poupança energética, mais do que por grandes mudanças tecnológicas.

PASSO 3 – Gerir os consumos energéticos

Depois de definir os Indicadores de Desempenho Energético (IDE), estabelecer os respectivos objectivos e metas e planear as acções para atingi-los, a Organização deverá reunir todos os meios e recursos para gerir os seus consumos. Em função disto, é crucial estabelecer critérios operacionais adequados para que os objectivos energéticos sejam atingidos. Para isso, é também importante que os profissionais responsáveis por esta área tenham as competências necessárias para a operação e manutenção dos equipamentos e dos processos produtivos que consumam mais energia. Para além da capacitação dos colaboradores, é ainda importante criar uma política de compras responsável, adquirindo, sempre que possível, produtos e equipamentos de baixo consumo energético, assim como escolher prestadores de serviços com o mesmo tipo de políticas energéticas.

PASSO 4 – Monitorizar

A monitorização, medição e avaliação do desempenho energético é fundamental para a efectividade do SGE. Nesta fase, importa perceber se a Organização está realmente a melhorar ou não. Para tal é necessário avaliar se os objectivos e metas foram atingidos e se as medidas de controlo operacional estão a ser cumpridas.  Caso as metas tenham sido alcançadas, devem ser traçados objectivos ainda mais exigentes para o futuro.

PASSO 5 – Procurar melhorar continuamente

Um SGE implementado com base na norma ISO 50001 permite às Organizações avaliar periodicamente o seu desempenho e traçar objectivos cada vez mais ambiciosos, buscar novos desafios em novas áreas e integrar os seus colaboradores em equipas multidisciplinares em busca de soluções energéticas cada vez mais eficientes.

Alguns casos de estudo evidenciam a redução significativa da factura energética de algumas Organizações em virtude da implementação da Norma em referência e consequente melhoria da eficiência energética. É o caso da TATA Global Beverages (Índia), a segunda maior empresa de chá do mundo, cuja certificação ISO 50001 se traduziu numa poupança de cerca de 70 000 USD no primeiro ano de implementação e cerca de 35 000 USD no segundo ano (dados BSI Group); e da Universidade de Sheffield (Inglaterra), que teve uma poupança de cerca de 120 000 USD na factura anual de energia e reduziu 11% das suas emissões anuais de carbono.

Num momento em que os desafios energéticos do continente africano são grandes e o acesso à energia em determinadas regiões continua a ser um problema (como é o caso em algumas zonas do território nacional), a transição energética representa uma enorme oportunidade para países como Moçambique, detentor de uma das maiores reservas de gás natural do mundo. Contudo, as questões relacionadas com o uso racional e eficiente da energia são, e continuarão a ser, críticas para o desenvolvimento sustentável.

Neste contexto, a norma ISO 50001:2018 deve ser vista como uma ferramenta de apoio à promoção do uso eficiente e sustentável da energia. Nesse sentido, a sua implementação deve ser fomentada e proactivamente adoptada pelas empresas nacionais, sobretudo as do sector da Indústria, que serão, também, as que obterão maior retorno do investimento necessário. Como vimos, para além de permitir baixar os custos da factura da electricidade ou do gás, a implementação de um Sistema de Gestão de Energia (SGE), baseado na norma ISO 50001:2018, contribui para o combate às alterações climáticas.

Assim, esta certificação ajudará as Organizações, simultaneamente, a tornarem-se mais eficientes energeticamente e a demonstrar o seu compromisso para com a sustentabilidade, o que fará com que ganhem um maior reconhecimento no mercado por parte dos seus stakeholders. Em suma, este deve ser o caminho a seguir.

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Tags: E&Meficiência energéticaHeadlineISO 50001Vicente Bento
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