O Governo moçambicano aprovou a fusão das empresas públicas Hidráulica de Chókwe e Regadio do Baixo Limpopo, anunciou hoje o porta-voz do Conselho de Ministros.
A fusão visa “melhorar a eficiência operacional na gestão e manutenção de regadios”, declarou Filimão Suaze, momentos após uma sessão do Conselho de Ministros na Presidência da República, em Maputo.
As duas companhias, localizadas na província de Gaza (sul de Moçambique), estão há anos entre as empresas públicas com resultados negativos, apesar dos esforços de revitalização que foram sendo levados a cabo pelo Governo e parceiros desde 2015.
Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros de Moçambique, a fusão das mesmas visa garantir estratégias que apostem em parcerias com entidades privadas, bem como reforçar a capacidade de produção com recurso a tecnologias.
A ambição é de “melhorar a transferência de tecnologia aos produtores, gerando melhor produção e produtividade agrícolas”, frisou Filimão Suaze, sem avançar detalhes sobre o impacto da fusão.
A Hidráulica de Chókwè e o Regadio do Baixo Limpopo estavam entre as empresas com menor capital social no setor público moçambicano, com 12 milhões de meticais (187 mil euros) e 14 milhões de meticais (217 mil euros), respetivamente, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) divulgados em setembro de 2021.