O Banco de Moçambique realizou esta quinta-feira, 7 de Julho, em Maputo, uma sessão de perguntas e respostas com a comunicação social, onde destacou que o maior desafio da instituição tem que ver com elevadas incertezas decorrentes dos choques internos e externos.
“O nosso principal desafio tem que ver com elevadas incertezas decorrentes dos choques internos e externos. A nível interno há incerteza a nível dos preços dos bens administrados e os choques climáticos. A nível internacional não há certeza quanto ao prolongamento do conflito Rússia-Ucrânia e isso vai condicionar os nossos indicadores económicos e a política monetária”, explicou Emílio Rungo, director do Gabinete de Comunicação e Imagem.
Mesmo mergulhado em incertezas, o Banco de Moçambique “vê uma luz no fundo túnel para a economia moçambicana, que resulta do início da exploração e exportação do gás natural. O efeito desta actividade sobre a economia será muito positivo”, referiu Emílio Rungo.
Na ocasião, Rungo garantiu que o Banco de Moçambique “tem a obrigação de assegurar a baixa inflação e estável, porque uma inflação alta e oscilante não ajuda a prever o futuro das actividades da instituição e não ajuda na tomada de decisões de investimento, daí que seja objectivo do Banco Central preservar o valor do metical”.