A Electricidade de Moçambique, (EDM) procedeu, nesta quinta-feira, 23 de Junho, em Maputo, ao lançamento da sua Estratégia de Género 2021-2030, que tem como objectivo ampliar o espaço de promoção das acções das mulheres trabalhadoras na empresa no que concerne ao acompanhamento, recrutamento, selecção, formação e monitoria de ingresso do género feminino na mesma.
“Através de acções e iniciativas favoráveis a um ambiente promotor de crescimento, afirmação profissional da Mulher, combate à discriminação e todo tipo de violência contra a Mulher, a EDM está determinada, através deste instrumento, em atingir, até 2030, a meta de 40% de representatividade feminina na sua força de trabalho”, referiu a administradora executiva para o Pelouro de Recursos Humanos, Iolanda Cintura Seuane.
Actualmente, o índice de género na EDM é de 18,5%, situação que, segundo a empresa, deverá ser revertida com a implementação desta Estratégia que estabelece a priorização de admissão de Mulheres na Empresa durante os próximos oito anos.
Neste contexto, uma das formas encontradas pela EDM para a inserção de Mulheres na empresa foi a concessão de bolsas de estudo a raparigas no ensino Técnico Profissional onde, para o efeito, a EDM investiu cerca de seis milhões de meticais, valor destinado ao pagamento de propinas e matrículas, bem como um subsídio para o pagamento das despesas das beneficiárias.
Por conseguinte, no acto de lançamento da Estratégia de Género da EDM 2021-2030, cinco das 25 raparigas seleccionadas do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), no âmbito da concessão de bolsas de estudo, assinaram contratos para frequentarem os cursos de Electricidade Instaladora e Electricidade de Manutenção Industrial.
“A EDM reconhece que a Mulher pode e deve contribuir no sucesso da sua nobre missão de produzir, transportar, distribuir e comercializar energia eléctrica de boa qualidade e de forma sustentável, para iluminar e potenciar a industrialização do País e, por conseguinte, melhorar as condições de vida e bem-estar de todos Moçambicanos”, concluiu.