A poluição da água derivada da eliminação incorrecta de resíduos é um problema que a sociedade tem vindo a tentar resolver. Para além das várias medidas e políticas que têm sido implementadas, também se tem pensado no papel que as tecnologias podem desempenhar para ajudar a mitigar este tipo de poluição.
A RanMarine Technology, uma empresa dos Países Baixos, criou a WasteShark, um drone aquático que recolhe lixo de rios, cursos de água, marinas e portos. Este drone pode funcionar de forma autónoma ou remota, e pode remover lixo flutuante e detritos orgânicos enquanto monitoriza a qualidade da água ao mesmo tempo. Tem capacidade para armazenar 180 litros de lixo – com o mesmo a ser descarregado – e pode remover até 500 kg de lixo por dia. Funciona entre oito horas (modo manual) a dez horas (modo autónomo) por dia, sem emitir quaisquer emissões, e quando começa a ficar sem bateria regressa à sua estação. O seu sistema impede-o de esbarrar em objectos, evitando assim colisões com barcos.
Este ano, a empresa lançou também o SharkPod, uma estação flutuante autónoma que funciona durante 24 horas e permite que os drones depositem resíduos, recarreguem e regressem à água. Com capacidade para atracar cinco zangões, os fundadores esperam que isto lhes permita remover até 100 toneladas de resíduos por mês.
De acordo com a RanMarine Technology, existem actualmente 26 WasteSharks a recolher lixo em vários países em todo o mundo.