Os preços do petróleo prolongam os ganhos registados na última sessão, impulsionados pelo acordo da União Europeia para reduzir as importações de petróleo da Rússia. Esta decisão alimenta as preocupações de um mercado mais limitado, já com a oferta sob pressão com o aumento da procura antes do pico do verão nos EUA e na Europa.
O barril de brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, está a valorizar 1,51% para 123 dólares. Enquanto isso, o WTI, cotado em Nova Iorque, avança 3,48% para 119 dólares.
O desempenho dá-se depois de os chefes de Governo e de Estado da União Europeia terem chegado a acordo para um embargo ao petróleo russo, como anunciou o presidente do Conselho Europeu esta segunda-feira, 30 de Maio, explicando estarem em causa dois terços das importações europeias à Rússia.
“É definitivamente muito optimista para o preço do petróleo, com base nas tensões de oferta. O preço do petróleo está agora a caminhar para os máximos de Março”, disse Tina Teng, analista de mercado da CMC Markets, citada pela Reuters. A reabertura da China está também a sustentar os preços, acrescentou a analista.
Espera-se que a procura na China aumente após a flexibilização das restrições do covid-19. Xangai, por exemplo, já anunciou o fim do confinamento de dois meses, que permitirá que a grande maioria das pessoas na maior cidade chinesa volte a utilizar os carros a partir de quarta-feira, 1 de Junho.