Alguns membros dos comités de gestão de recursos naturais na Zambézia queixam-se da não canalização da taxa dos 20% sobre a exploração da madeira.
As fontes afirmam que parte dos intervenientes neste negócio não só falta com a canalização da taxa de exploração aos comités de gestão, como também nunca honra a promessa de agir no contexto de responsabilidade social.
Segundo o Notícias, as comunidades exigem igualmente a actualização dos actuais 20% para 30%, assim como o seu envolvimento na decisão sobre a entrada de operadores.
É ainda sugestão dos membros do comité de gestão a criação, pelo Estado, de um mecanismo que force os exploradores de recursos florestais, sobretudo os madeireiros, a cumprirem com o estabelecido no acordo de concessão das áreas de exploração.
Jaime Nlia, líder do comité de gestão de recursos naturais, em Mocuba, defende o reajuste da taxa e pede que este assunto seja incluído na proposta da lei florestal, agora na fase de auscultação pública.
O líder está desapontado com o facto de o dinheiro nunca chegar a determinadas comunidades, numa altura em que a madeira não pára de ser extraída.
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