Nampula é uma província rica em paisagens, passado histórico e posicionamento estratégico, reflectidos nas cidades de Nampula, Ilha de Moçambique, Angoche e Nacala, um dos melhores portos naturais de África.
Primeiro vamos ver algumas informações úteis a serem tomadas em conta antes de começarmos com a nossa viagem.
Principais Produções
Cajú, algodão, tabaco, urânio, pedras preciosas.
Como Chegar?
Existem voos que ligam Nampula a vários destinos de Moçambique e do estrangeiro. Há um pequeno aeroporto localizado a 4km de distância da cidade, que pode ser alcançado a pé (com um pouco de disposição).
Um comboio diário (excepto às segundas-feiras) parte de Cuamba (não muito longe da fronteira com o Maláui) para Nampula. O comboio sai às 05h00 e leva entre dez a 12 horas para chegar.
Os autocarros da Ilha de Moçambique partem entre às 03h00 e as 05h00. Mais tarde, pode apanhar um transporte de Monapo, onde chapas regulares conectam a Nampula. O terminal de chapas está localizada a cerca de cinco minutos da estação de comboio, no caminho para o aeroporto.
Gastronomia
A culinária de Nampula e da Ilha de Moçambique, em particular, tem receitas variadas e muito ricas. É influenciada pela cozinha oriental, do Norte de África e até da Europa, o que faz criar deliciosos sabores que só em Nampula pode ser apreciados.
De referência obrigatória é a Ilha de Moçambique
Considerada pela UNESCO, em 1991, Património Mundial da Humanidade, a Ilha de Moçambique tem cerca de 3km de comprimento e tem um fantástico património arquitectónico dividido em duas partes: a “cidade de pedra” e a “cidade de macuti”.
A capital administrativa é Nampula. A cidade tem cerca de 300 mil habitantes e é conhecida como a capital do Norte. Tem origem militar, mantém ainda esta característica e, no seu património, destaca-se o Museu de Etnografia e a Catedral Católica de Nampula.
Mussiro
A província de Nampula é tradicionalmente conhecida como a terra das “muthiana orera” ou, simplesmente, meninas bonitas. As mulheres daquela região do País possuem uma técnica que lhes é peculiar de tratar da pele, desde tenra idade, com recurso a uma espécie florestal bastante procurada, denominada mussiro, uma planta que consta da lista das que devem ser preservadas e multiplicadas e que, regra geral, são usadas pelas comunidades para cura de diversas enfermidades, bem como para fins decorativos.
Discussion about this post