O petróleo soma mais de 2% no mercado internacional, à medida que a nova onda de casos do Covid-19 na China, que levou a uma série de confinamentos regionais, parece diminuir.
O West Texas Intermediate – referência para o mercado norte-americano com entrega prevista em Junho – soma 2,18% para 101,93 dólares o barril, depois de cair cerca de 9% nos últimos dois dias, de acordo com as contas da Bloomberg.
Já o Brent do Mar do Norte – negociado em Londres e com entrega prevista em Julho – sobe 2,22% para 104,73 dólares por barril.
O mercado está a ser pressionado pela diminuição de casos de Covid-19 em Xangai e Pequim, o que leva os investidores a considerarem que o maior importador de petróleo do mundo pode voltar ao mercado do ouro negro pronto para comprar o habitual volume de barris, que diminuiu consideravelmente.
O petróleo subiu mais de 30% este ano. Os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita já alertaram para o facto de a capacidade extra de responder à procura estar a cair, à medida que os produtores reduzem o investimento, elevando os preços do ouro negro.
Pela Europa, a Comissão Europeia está a elaborar um plano de 195 mil milhões de euros, para acabar com a dependência de combustíveis fósseis russos. Este esforço acontece numa altura em que a União Europeia luta contra o veto da Hungria que já se posicionou contra o embargo gradual do petróleo russo.