A Shell apresentou um lucro de 9,13 mil milhões de dólares durante o primeiro trimestre de 2022. São mais 41% face ao último trimestre de 2021 e quase o triplo dos 3,2 mil milhões de dólares dos lucros registados no período homólogo.
A escalada de preços do petróleo e do gás levaram a petrolífera a lucros recordes no ano passado e que continuaram nos primeiros meses de 2022. O resultado líquido dos accionistas foi de 7,1 mil milhões de dólares, caindo 38% em cadeia, mas subiu 26% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
As contas da Shell revelam ainda que o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 16% entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022, para 19 mil milhões de dólares.
Os maiores contributos para as contas do primeiro trimestre vieram dos negócios de gás e do upstream (exploração e produção de petróleo), depois de, no início de 2022, terem subido as cotações internacionais.
No entanto, as contas da Shell apontam ainda para um impacto negativo de 3,9 mil milhões de dólares com a decisão de abandonar faseadamente a Rússia.
Também a BP e a TotalEnergies têm vindo a registar uma subida nos lucros, depois do início da guerra na Ucrânia.