A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique seleccionou a Société Générale SA como assessora financeira dos planos da companhia petrolífera estatal para refinanciar a sua participação no projecto de gás natural offshore liderado pela Eni SpA.
´“O processo está em curso, estando a ENH e a Société Générale a trabalhar em modelos financeiros”, disse na última quinta-feira, 21 de Abril, o Ministro da Economia e Finanças Max Tonela numa entrevista em Washington D.C citada pela Bloomberg.
“Agora é mais apelativo para eles e, ao mesmo tempo, menos arriscado estar envolvido no processo”, disse Tonela que acrescentou que “agora a ENH tem mais capacidade de angariar financiamento para desempenhar em pleno o seu papel de concessionário”.
O projecto da unidade flutuante de natural liquefeito da ENI está avaliado em 7 mil milhões de dólares, e será instalado ao largo da costa norte de Moçambique, devendo começar a produzir até Outubro, naquele que marca o primeiro passo nas ambições do país se tornar numa importante fonte global do combustível.
Moçambique tem procurado financiamento para as suas participações em projectos de gás na sequência de descobertas ao largo da sua costa norte desde há uma década. A SocGen tem estado activa nos projectos, estando nomeada como conselheira financeira da ENH, TotalEnergies e o Grupo Gigajoule no projecto da central eléctrica e terminal de importação de GNL na capital do país, Maputo.






























































