Um total de 12 empresas foram pré-qualificadas no quadro do sexto concurso de concessão de áreas para a pesquisa e produção de hidrocarbonetos em Moçambique. Lançado em Novembro, concorreram para o mesmo no princípio, 13 empresas, tendo sido, segundo o Instituto Nacional de Petróleo (INP), apuradas 12, das quais seis são operadoras e as restantes como não operadoras.
Segundo informa o jornal “Notícias”, da lista das empresas fornecidas pelo INP, constam como operadoras a China Nacional Offshore Oil Corporation Hong Kong Holding Limited (CNOOC), a SINOPEC International Energy Investiment Limited, a ENI Mozambico SPA, a ExxonMobil Mozambique (Offshore) Limited, a Petro-China Internacional Iraq FZE e a TotalEnergies Ep New Venture.
Por outro lado, como empresas não operadoras estão elencadas a RN Angoche PTE, a Joint Stock Company Novatek, a Qatar Petroleum Mozambique Limited, a Sasol Africa (PTY), a ONGC Videsh Limited e a Discovery Exploration Limited.
Sendo que a empresa AITEO Eastern Exploration And Production Company LTD não preencheu os requisitos para a pré-qualificação. Segundo o instituto, a fase posterior compreenderá o licenciamento de um mínimo de dados geocientíficos para as empresas que ainda não os tenham, para a avaliação do potencial petrolífero das áreas de interesse, e a submissão das respectivas propostas até ao dia 30 de Agosto.
De acordo com o calendário aprovado, a divulgação dos resultados será a 30 de Novembro deste ano.
“Neste momento, Moçambique é um dos países apetecíveis para investimentos na prospecção de hidrocarbonetos, dadas as recentes descobertas de gás, sobretudo na Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado”, avanca o Notícias.
Actualmente, estima-se que o país tenha reservas superiores a 180 triliões de pés cúbicos de gás, cuja exploração, em moldes programados, pode colocar o país nos três maiores exportadores de gás natural liquefeito (GNL) do mundo.
O país exporta gás para a África do Sul desde 2004 a partir dos campos de Pande e Temane, na província de Inhambane, operados pela Sasol, entretanto, é no segundo trimestre deste ano que se tornará exportador de gás natural liquefeito com a entrada em actividade da plataforma flutuante Coral Sul FNLG, operada pela petrolífera italiana Eni.