A produção de carnes bovina, suína, caprina, ovina e de frango vai registar este ano um crescimento de 17% em relação ao ano passado. Segundo as projecções avançadas pelo Governo, o maior aumento para este ano será registado na produção do frango (cerca de 19%), alcançando-se no total 157 238 toneladas contra 132 001 toneladas do ano passado.
A carne bovina deverá atingir 18 800 toneladas contra 18 438 toneladas, o correspondente a uma variação de dois por cento. A suína será de 3619 toneladas contra 3519 toneladas do ano transacto, uma variação de três pro cento.
Na carne caprina serão produzidas 3 205 toneladas contra 2 991 toneladas, uma variação de cerca de sete por cento. No geral, o Governo estima que, como resultado das acções de prevenção e controlo das principais doenças animais e de acções de maneio sanitário e reprodutivo, está previsto um crescimento dos efectivos pecuários em relação ao ano passado de cerca de três por cento para bovinos, dois por cento para suínos, três por cento para pequenos ruminantes e quatro por cento para galinha landim.
Refira-se que para a pecuária, as projecções apontam para um crescimento ligeiro de 1,5%, que resultam da boa produção de 476 mil toneladas de pescado diverso.
O destaque vai para a pesca industrial e semi-industrial que vão produzir cerca de 23 mil toneladas, o que representa uma contribuição de nove por cento, seguidas da pesca artesanal com cerca de 444 mil toneladas, representando oito por cento e a aquacultura com sete mil toneladas representando 52 por cento.
Segundo o Executivo, a produção pesqueira em Moçambique contribui para a segurança alimentar e nutricional para a população, sendo que a meta de consumo percapita até ao fim do quinquénio é de 21,7 quilogramas.
O plano de exportações do pescado para este ano está fixado em 12,163 toneladas, apresentando uma manutenção dos valores alcançados no ano passado. A queda ou estabilização dos volumes de exportações de pescado resulta de uma combinação de factores, dentre eles os efeitos combinados do impacto do covid-19 nos mercados globais, redução da procura do licenciamento das unidades produtivas devido às persistentes incertezas quanto à abertura de mercados.
Em termos de valoração, espera-se arrecadar cerca de 66 milhões de dólares, a preços constantes de 2014.