As previsões apontavam para um crescimento na facturação das empresas produtoras de vacinas contra o Covid-19, mas as perspectivas foram largamente suplantadas. Prevê-se que este negócio contribua em 2022 com 75 mil milhões de euros para os grandes fabricantes, um crescimento de 29% em relação a 2021.
Estes são os dados de um relatório da consultora Airfinity, que dão anda a conhecer que os parceiros Pfizer e BioNTech serão os claros vencedores do mercado, revela o ‘elEconomista’.
A análise centra-se nos grandes fabricantes ocidentais com vacinas aprovadas, excluindo o mercado chinês e as exportações de empresas daquele país. Assim, o estudo tem em consideração as seguintes empresas: Pfizer/BioNTech, Moderna, Novavax, AstraZeneca, da russa Gamaleya (piloto do Sputnik V) e da Johnson & Johnson.
De acordo com as previsões, as seis empresas analisadas vão fabricar cerca de 8,1 mil milhões de doses de vacinas contra o Covid-19, 31% a mais que as estimativas feitas no ano passado. No total, em todo o mundo, prevê-se que sejam fabricadas 18,6 mil milhões de doses, sendo que 70% das que serão distribuídas virão da Pfizer/BioNTech, revela a mesma fonte.
Os dados revelados pela consultora Airfinity mostram que as previsões apontam que o consórcio Pfizer/BioNTech fature 37 700 milhões em 2022, um aumento de receita de 13,6%.
Em segundo lugar posiciona-se a Moderna com uma receita prevista de 22 750 milhões, a Novavax com 4 150 milhõesm a AstraZeneca com 3 820 milhões, a Johnson & Johnson com 3 130 milhões e, por fim, a Gamaleya com 3 510 milhões.