O Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATRO) deve pouco mais de 40 milhões de meticais a Brithol Michcoma, facto que ditou a suspensão de produção da carta de condução biométrica em Dezembro passado.
Jorge Muiambo, porta-voz do INATRO, disse esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que a dívida é resultado de um erro administrativo, visto que o fornecedor emitiu cartas fora dos termos contratuais, uma vez que não houve renovação do contrato.
“Por causa da confiança que a empresa tem com a instituição, continuou a fornecer o serviço antes de renovar o terceiro contrato”, reconheceu. Acrescentou que o INATRO, sendo uma instituição tutelada pelo Ministério de Transportes e Comunicações, não pode resolver, de forma isolada, os seus problemas e que o expediente sobre este contrato foi remetido às autoridades competentes para o devido tratamento.
O porta-voz esclareceu ainda que todo o processo relativo à emissão da carta de condução continua em funcionamento, com a excepção da produção física.
“Enquanto persistir o problema, os automobilistas poderão usar a carta temporária, uma vez que a tramitação da nova como a caducada não foi interrompida”, exortou.
Refira-se que, a irregularidade administrativa foi cometida num período de transição do antigo Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER) para o actual Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO), facto que dificulta ainda mais a resolução do problema, uma vez ter sido constituída uma nova administração.