Ao abrigo do Fundo de Alívio e Contenção de Catástrofes (CCRT), o FMI estendeu o alívio do serviço da dívida no valor de 115 milhões de dólares, devidos entre Janeiro e Abril de 2022, a 25 países de baixa renda, incluindo Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
No total dos dois anos, em que os pagamentos ao FMI estiveram suspensos, ou seja, até Abril de 2022, a Guiné-Bissau terá adiado pagamentos no valor de 4,44 milhões de dólares, enquanto Moçambique terá suspendido pagamentos na ordem dos 39,2 milhões de dólares e São Tomé e Príncipe terá diferido pagamentos no valor de 697,7 mil dólares.
A iniciativa, lançada logo no início da pandemia, em Abril de 2020, “ajuda a libertar recursos financeiros vitais para a saúde, economia e sector social e mitigar o impacto da pandemia de covid-19”, lê-se num comunicado da instituição, que aponta que, no total, o FMI adiou a recepção de pagamentos no valor de 964 milhões de dólares.
A direcção do FMI “notou que o alívio nas obrigações da dívida ajudou os países mais vulneráveis a libertarem recursos para combater a pandemia e as suas repercussões”.
Além disso, conclui-se na nota, a direcção “encoraja os países elegíveis a continuarem a fazer progressos na implementação de salvaguardas de governação relativas às despesas com o covid-19 e reitera a importância da transparência e da responsabilização”.
Só em 2021, o covid-19 provocou mais de 3,5 milhões de mortes em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).