Reduzir o tempo de espera para uma nova ligação, encurtar etapas de contratação de clientes, aproximar aos clientes a Electricidade de Moçambique (EDM) e diminuir reclamações dos clientes com contratos pendentes são alguns dos objectivos do projecto.
Segundo Francisco Inroga, administrador da Área Comercial, Distribuição e Informática da EDM, citado pelo portal “Evidências”, ao contrário do que acontecia no passado, com este projecto os potenciais clientes não precisam mais se dirigir às instalações da EDM para celebrar os contratos.
“Este processo visa a electrificação massiva e o que estamos a fazer é ir ao encontro do cliente para celebrar o contrato e fazer ligações, evitando que os clientes se dirijam às instalações da EDM. A EDM fará tudo no terreno, vai processar os contratos e trazê-los para os clientes. Tudo é feito no terreno, através dos dispositivos móveis”, declarou Inroga.
Graças a este projecto, salienta Inroga, a Electricidade de Moçambique alcançou cerca de 90% das ligações que havia previsto para o corrente ano.
“Estamos com cerca de 90% das ligações que havíamos previsto para este ano. Neste bairro, esperamos abranger cerca de duas mil famílias. Este projecto não está apenas a ser implementado neste bairro, mas sim em todo país. Esta iniciativa é suportada pelo Governo e vários parceiros. Esta fase vai custar cerca de 300 milhões dólares e vai terminar em Março, e depois vamos arrancar com outra fase, com cerca de 400 milhões de dólares até 2030”, sublinhou.
A ideia, segundo a fonte, é atingir cerca de 60% da electrificação do país nos próximos quatro anos, numa altura em que a empresa conseguiu apenas 30 por cento da electrificação.
“Este processo não visa só fazer ligações, mas também construir redes. A construção de redes leva o seu tempo e à medida que as redes vão se construindo vamos ganhando clientes. O projecto veio para ficar porque evita uma série de constrangimentos e evita enchentes neste período de Covid-19”, destaca.