A bitcoin voltou a respirar de alívio, após um fim de semana negro, em que o preço da “criptoqueen” afundou abaixo do patamar dos 50 mil dólares, pela primeira vez desde o início de Outubro.
Para os analistas, a criptomoeda mais cotada do mercado decalca a sua recuperação, sobre o regresso da confiança dos investidores, que durante os últimos dias, fugiram dos activos de risco nos mercados tradicionais devido às preocupações com a variante ómicron do covid-19.
Depois de cair abaixo da linha de suporte dos 50 mil dólares, durante o fim de semana, a bitcoin segue a recuperar 5,08% para os 51 093,11 dólares.
Esta recuperação foi acompanhada pela segunda criptomoeda mais cotada da tabela, a Ethereum, com uma subida de 6,71% para os 4 365,81 dólares.
No fim de semana, a criptomoeda mais valiosa do mercado afundou abaixo do patamar dos 50 mil dólares, uma queda que se prolongou até segunda-feira, quando o criptoactivo atingiu os 47 879,65 dólares.
Os tombos levaram tanto o preço da bitcoin como o montante investido em futuros da criptomoeda para níveis de há dois meses, antes do disparo que levou o valor para máximos de sempre, acima dos 69 mil dólares, a 10 de Novembro.
Para os analistas contactados pela Reuters, há sinais de que este caminho em terreno positivo é para continuar.
“A confiança geral nas criptomoedas ainda é alta e o sentimento positivo sobre o mercado está a voltar. O efeito da variante ómicron parece muito mais leve do que foi previsto inicialmente”, disse Edison Pun, analista sénior do Saxo Bank, em declarações à agência britânica. Nos últimos sete dias, a bitcoin acumula uma perda superior a 12%.
O total dos 15 235 criptoativos a negociar no mercado seguem assim com uma capitalização de mercado a subir 6,25% para os 2,35 biliões de dólares.