Na véspera do início de uma nova campanha agrária, tradicionalmente marcada pela escassez de alimentos, a Rede de Alerta Antecipado de Fome (rede Fews, na sigla em ) revela que, o risco de insegurança alimentar em Mocambique e mínimo (nível 1 do índice IPC), graças “aos excedentes existentes nos celeiros e a disponibilidade de alimentos nos mercados locais”.
De acordo com a publicação, que faz previsão da situação alimentar em Moçambique, “Comparativamente com o ano passado, em Setembro, os preços do grão de milho estavam 8 por cento a 27 por cento mais baixos em todos os mercados monitorizados, o que provavelmente reflete uma maior oferta nacional.
A disponibilidade de comida nas áreas rurais, onde vive a maioria da população moçambicana, resulta do crescimento de produção agrícola, e dos excedentes existentes, em particular nos cereais e hortícolas, que foi fortemente dinamizado pelo Programa SUSTENTA.
Contudo, os distritos da Província de Cabo Delgado afectados pelo terrorismo, enfrentam uma situação de crise de comida (nível 3 do índice IPC).
O índice IPC é uma classificação internacional sobre a situação de segurança alimentar (da sigla inglesa Integrated Food Security Phase Classification) e varia entre os níveis 1, insegurança alimentar mínima, a 5, fome severa.