A Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) já desembolsou 350 milhões de meticais em indemnizações ao empresariado de Sofala, na reposição dos danos causados pelo ciclone Idai. A reunião nacional de gestores e quadros da Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) decorre na Beira desde esta segunda-feira com duração de cinco dias. Falando no encontro, o presidente do Conselho de Administração destacou a pronta intervenção da empresa após a ocorrência do ciclone Idai e outros desastres naturais que afectaram a classe empresarial de Sofala.
“Nós fomos a seguradora que prontamente conseguiu atender aos clientes que sofreram sinistros por conta da passagem do ciclone Idai. Pagamos cerca de 350 milhões de meticais de indemnizações ao empresariado local. Isso foi bom para mostrar a sociedade, o mercado e, sobretudo, o empresariado a importância de fazer um seguro”, revelou o PCA da EMOSE, Joaquim Langa.
Joaquim Langa diz que a empresa pretende traçar um seguro para desastres naturais no país na resposta aos sistemáticos eventos calamitosos.
“O Estado está a equacionar a constituição de um seguro para desastres naturais. E nós estamos envolvidos junto com o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) e também com o Ministério da Economia e Finanças”.
O PCA da seguradora mais antiga do país falou também da necessidade de inovação da empresa de modo a capitalizar as diversas oportunidades que vem surgindo no mercado.
“Queremos continuar a inovar os nossos serviços no mercado a fim de aproveitar as oportunidades que os megaprojectos, sobretudo na área de gás, oferecem. Por sermos uma empresa mais robusta, queremos assumir esse papel de nos prepararmos tecnicamente, em termos de qualificação do capital humano para estarmos em condições de servir melhor o mercado”, afirmou.