O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul (ProAzul) acredita que “a economia azul é a maior oportunidade de crescimento para Moçambique a longo prazo.”
A certeza de Miguel Langa provém não só da grandeza da costa moçambicana, mas, e sobretudo, dos recursos que ela possui. Para o PCA do ProAzul, “não há dúvida nenhuma” de que o futuro de Moçambique passa pela economia azul. Miguel Langa explica que foi por entender as potencialidades deste tipo de economia que o Governo decidiu criar a instituição que dirige.
O ProAzul foi criado em 2019, através do Decreto 91/2019 de 27 de Novembro, em substituição do extinto Fundo de Fomento Pesqueiro.
“O Fundo de Fomento Pesqueiro existia num ambiente em que nós tínhamos o Mistério das Pescas, então a ideia era fomentar iniciativas de pesca e aquacultura. Mas agora estamos a falar do Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul, ou seja, já é mais transversal. Acompanha também a criação do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas. Significa que deixámos de ter um ministério que só estava orientado para a pesca e passamos a ter um ministério quase que coordenador de todas as actividades que ocorrem no mar”, explicou.
Uma das missões da instituição é dar assistência técnica ao Executivo no desenvolvimento da economia azul. Langa explicou que o conceito de economia azul não é rígido, varia de país para país em função das prioridades. Na perspectiva do dirigente, é este o passo que Moçambique tem que dar, ou seja, deve definir, em meio a tantas opções, o que deve ser a aposta no contexto da economia azul.