O Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) anunciou recentemente, o início do processo de alienação da sua participação social e patrimonial na Sociedade de Gestão Imobiliária (DOMUS), empresa participada pelo Estado.
Segundo a Presidente do Conselho de Administração do IGEPE, este processo de alienação ainda está na sua fase inicial e insere-se no âmbito da reestruturação financeira das empresas do sector empresarial do Estado actualmente em curso e que está a ser desenvolvida pelo IGEPE.
De acordo com a fonte, é desejo do IGEPE ver as empresas eficientes e sustentáveis. No caso da Domus, ela afirmou que esta empresa deve ser mais interventiva no mercado. De referir que a DOMUS é uma sociedade anónima de gestão imobiliária participada pelo Estado com cerca de três décadas de experiência na gestão e desenvolvimento imobiliário em Moçambique.
A sociedade foi constituída inicialmente com a missão de gerir o emblemático edifício “33 Andares”, o seu activo principal, tendo mais tarde expandido as suas áreas de actuação como a gestão de património imobiliário e de condomínios, arrendamento e venda de imóveis próprios e de terceiros, requalificação de espaços com vista a sua recapitalização e reorientação para atender reais necessidades do mercado.
No ano passado, o IGEPE contou com uma carteira de 42 empresas estratégicas e uma fundação, sendo 12 empresas públicas, sete empresas exclusivamente participadas pelo Estado, 11 maioritariamente participadas pelo Estado e 12 minoritariamente participadas.
Apesar dos efeitos negativos da pandemia do Covid-19, que afectaram a conjuntura macro-económica, o grau de realização do plano de actividades e orçamento para 2020 é considerado positivo, com um nível de execução de 97%.
Ainda no ano passado, o IGE[1]PE previa a alienação de participações sociais e património do Chá Namae (100%), IBC – Indús[1]tria de Borracha e Calçado (20%), Madal (5%), Geomoc (20%), Geralco (20%), Graphic (6,8%); Tecnauto (47,5%); Refrigerantes de Gaza – INAR (20%), Hidromoc Beira (20%); Steia (20%); Agro- -Alfa Fundição (20%); SOMEC (20%); Marmonte (20%) e Diário de Moçambique (20%).
Outras empresas por alienar incluem a CEGRAF (20%); Tecnomecânica (20%); Moçambique Previdente (20%); Medimoc (64.73%); Hotel Cardoso (25,76%); Emopesca (80%); Auto-Gás (22%); Mogás (33,75%); CIM (1,48%), Cimentos de Moçambique (4,81%), Gapi (10,25%), Eméritus Resseguro (20%), Companhia de Sena (4,98%), Carteira Móvel (30%); Ifloma (20%); Mozaico do Indico (49%) e Sociedade Malonda (3%).