Cinco estudantes da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico, da Universalidade Eduardo Mondlane (UEM), foram distinguidos por terem criado melhores projectos de promoção de uma habitação de baixo custo e resiliente a desastres naturais para o meio rural.
Os aspirantes a arquitectos receberam prémios que variam entre dez e trinta mil meticais, oferecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), como estímulo para continuarem a desenvolver técnicas que, na prática, irão ajudar as populações rurais a defenderem-se dos desastres naturais, como chuvas e vendavais.
“Trata-se de construção sustentável e geradora de emprego, uma vez que se usam materiais locais, como madeira, caniço, tijolo, estacas, entre outros recursos que não precisam de maquinaria para a sua transformação”, disse o representante da OIT em Moçambique, Eduardo Viera.
Explicou que a distinção daqueles estudantes se enquadrou no encerramento do concurso “Habitação Rural Resiliente com Materiais de Construção Alternativos”, financiado pela embaixada da Suécia, que faz parte de uma estratégia de promoção de materiais de mão-de-obra intensiva em todo o país.
“A iniciativa estimula a criatividade dos estudantes para responderem a problemas reais do país com uma arquitectura consciente”, sublinhou. Michela Sotomane, estudante classificada em primeiro lugar, disse que o seu projecto visa aperfeiçoar a técnica de uma construção típica da província de Zambézia.