A Bitcoin está a cumprir a profecia de inúmeros economistas e a renascer das cinzas. A criptomoeda mais valiosa do mundo atingiu os 48 126,47 dólares na tarde deste sábado, batendo no preço mais alto, desde o dia 17 de Maio.
Esta segunda-feira, a “criptoqueen” mantém a tendência positiva, ainda que tenha descido para os 47 126,60 dólares, uma subida de 2,28%, face às últimas 24 horas, segundo os dados da Coin Market Cap.
A consolidação das últimas semanas arrastou o restante mercado das criptomoedas, que bateu um novo recorde, desde o mês de maio, alcançando uma capitalização de mercado de dois biliões de dólares, como se pode observar na mesma plataforma.
Para Anthony Scaramucci, fundador da Oscar Capital Management e da SkyBridge Capital esta “é uma clara premissa que esta token será negociada no patamar dos 100 mil dólares até o final do ano”, uma subida de cerca de 190%.
“Pela primeira vez nos últimos 50 dias, a criptomoeda mais cotada do mundo ficou acima de sua média móvel, um claro sinal de que vai continuar em alta”, argumenta o especialista.
“A Bitcoin vai ser o grande predador das criptomoedas”, explicou em entrevista à CNBC, o executivo, que durante dez dias foi director de comunicação da administração Trump.
Nos últimos meses, a Bitcoin sofreu uma queda superior a 50%, 36% só em maio, tendo sido este comportamento classificado pela imprensa de especialidade “como o pior mês para a Bitcoin, desde 2011”. Em Abril, a “rainha” das moedas digitais alcançou os 65 000 dólares.
A “montanha russa da Bitcoin” não tem gerado unanimidade entre as opiniões dos especialistas. Do outro lado da discussão, Todd Morley, cofundador da Guggenheim Partners e empresário no ramo das criptomoedas e blockchain, a “Ethereum tem uma utilidade muito maior do que a Bitcoin, podendo ultrapassar esta criptomoeda, a longo prazo”.