Dois dedos de conversa acompanhados de uma cerveja fresca. Existirá programa melhor do que este? E por que não fazer desta bebida o tema de conversa?
Conheça a seguir, cinco curiosidades importantes sobre esta bebida tao consumida no mundo.
1. Existe um copo ideal para cada cerveja.
A escolha do copo depende da característica da cerveja que se pretende destacar ou intensificar. Se a cerveja é mais refrescante, deves escolher um copo mais estreito, ideal para manter a cerveja fresca. Para as cervejas mais encorpadas, deves escolher copos mais largos, já que a cerveja se aguenta no copo por mais tempo. Tem atenção e usa sempre um copo bem limpo para não prejudicar a fluidez do líquido. Garante também que o copo está isento de qualquer tipo de aroma que possa atrapalhar a degustação.
Três tipos de copos que deves conhecer:
Pilsner: copo em forma cilíndrica, estreito e que vai afunilando à medida que se aproxima da base. Permite manter a cerveja viva e contribui para a formação de uma boa espuma.
Snifter: semelhante aos copos de brandy e em forma de balão, este tipo de copo ajuda a libertar os aromas e a preservar as características da cerveja. São ideais para beber cervejas fortes, estilo Abadia.
Pint: um dos copos mais utilizados para beber vários tipos de cerveja. Mais largo na boca do que base, de forma ergonómica, fácil para beber e libertar os aromas da cerveja.
2. São os lúpulos que conferem o amargor à cerveja?
O lúpulo é uma planta muito aromática, sendo o ingrediente responsável pela presença do amargor e de muitos dos aromas característicos da cerveja. Curiosamente, começou por ser usado para que a bebida não se deteriorasse e por ser um antissético natural. Hoje em dia, é usado para contrabalançar a doçura do malte, sendo adicionado à cerveja durante a fase da ebulição.
Existem três grandes categorias de lúpulo: amargor, aroma e mistos, que conferem à cerveja tanto características de amargor como de aroma. Consoante a variedade de lúpulo empregue, o aroma da cerveja pode ser mais herbal, terroso ou de pinho, passando pelo floral e frutado (desde aromas cítricos aos de frutas tropicais) ou, ainda, aromas de especiarias.
3. O vidro castanho das garrafas protege a cerveja
As garrafas de vidro castanho protegem a cerveja dos raios ultravioleta e das luzes fluorescentes usadas nos supermercados. Assim, evita-se que ganhem um aroma semelhante ao da doninha ou de gato-molhado, causado por reacções fotoquímicas da isomerização dos compostos do lúpulo. Quando as garrafas têm uma tonalidade mais clara, devido à acção da luz, os componentes do lúpulo podem libertar outros constituintes aromáticos, o que faz com que a qualidade da cerveja fique comprometida.
4. Há uma deusa da cerveja
Chama-se Ninkasi e é uma deusa suméria. Para percebermos o seu papel temos de recuar até ao ano 4000 a.C. Segundo reza a lenda, “nasceu da água fresca cintilante” para “saciar o desejo” e “satisfazer o coração”. A sua importância foi tal que lhe foi dedicado um poema, que contém uma receita de cerveja. A elaboração desta bebida nessa civilização estava a cargo das mulheres. Eram elas que produziam os alimentos com os ingredientes colhidos pelos homens. Essas ‘mestres cervejeiras’ eram conhecidas como sacerdotisas da deusa da cerveja, Ninkasi.
5. A República é o país onde se bebe mais cerveja
Ninguém bate os checos quando o assunto é o consumo de cerveja. De acordo com o estudo Alcoholic Drinks Report 2018 – Beer, realizado pelo portal de estatísticas Statista, a República Checa é o país onde se consome mais cerveja, 137,38 L por habitante. No segundo posto, encontra-se a Polónia, atingindo os 98,06 L per capita, seguida pela Alemanha, com 95,95 L. Os Estados Unidos da América são o primeiro país não europeu a surgir na lista, ocupando a 12ª posição (74,90 L).