O Governo garante indemnizações justas a todos os trabalhadores que serão afectados pela decisão de extinguir a empresa pública Correios de Moçambique.
Ana Isabel Coanai, Presidente de Conselho de Administração (PCA) do Instituto de Gestão de Participação do Estado (IGEPE), garante que a comissão liquidatária criada há cerca de um mês para proceder com o encerramento da empresa já está no terreno a fazer o levantamento de todos activos, bem como dívidas a fornecedores e trabalhadores. No entanto, a prioridade é mesmo, diz o IGEPE, avaliar a situação dos trabalhadores e atribuir indemnizações justas. “A comissão já está a trabalhar no terreno para averiguar a situação de todos trabalhadores da extinta empresa e a prioridade é garantir à todos trabalhadores indemnizações justas”, disse.
De referir que são mais de 500 trabalhadores distribuídos por todo o país que serão afectados pela decisão de extinguir a empresa. O governo assegurou estarem acauteladas as condições para o reenquadramento de alguns quadros da Empresa.
O cronograma de trabalho da comissão liquidatária deverá obedecer a seguinte sequência: levantamento da situação dos trabalhadores; indemnizações e ou reintegração em outros sectores do Estado, incluindo a empresa que vai substituir a Correios de Moçambique; levantamento dos credores e levantamento de todos activos da empresa e decisão sobre o destino a dar.
“Vamos começar pela província e cidade de Maputo e depois seguem as outras províncias”, revelou a mesma responsável.
A decisão de extinção da empresa pública Correios de Moçambique, criada em 1981, veio a público a 25 de Maio último e a mesma surge em resultado do processo de restruturação em curso do universo empresarial do Estado.