A área metropolitana de Maputo terá em breve uma rede de estações para medição de qualidade do ar, com vista a minimizar a poluição do ambiente e os impactos das mudanças climáticas.
As estações serão erguidas no âmbito do projecto “Pacto dos Autarcas”, lançado em Maputo, orçado em 2,8 milhões de euros, financiados pela União Europeia e Cooperação Espanhola.
Para o efeito, decorre um estudo para apurar a situação do ar na zona do Grande Maputo, tendo em conta o crescimento do parque automóvel, indústrias transformadoras, entre outros empreendimentos responsáveis pela emissão de gases que poluem a atmosfera.
A vice-ministra dos Transportes e Comunicação, Manuela Rebelo, que procedeu ao lançamento do programa, reconheceu que o estado do ar na zona metropolitana não está bom.
“Mas também não é dos piores do mundo, mas nem por isso devemos continuar sem saber sobre a real situação do ambiente em que vivemos. A empresa contratada para fazer o estudo apresentará o relatório dos resultados nos próximos dias”, afirmou Manuela Rebelo.
“O Pacto dos Autarcas” vai promover ainda acções com vista a recuperação da área de mangal em Maputo, que tem sido devastada para dar lugar a construções ilegais, como também a expansão do acesso à energia limpa aos munícipes.
Manuela Rebelo destacou que o projecto a ser desenvolvido pela Agência Metropolitana de Transportes é lançado num momento em que a zona do Grande Maputo enfrenta dificuldades de mobilidade, razão pela qual espera-se com a sua implementação, a melhoria da disponibilidade do transporte.
Para além de Moçambique, fazem parte do “Pacto dos Autarcas”, Cabo Verde, Mauritânia e Senegal.