O País poderá produzir, este ano, mais de 157 mil toneladas de carne bovina, ovina, suína e de frango, mercê dos investimentos em curso na sanidade animal e implementação de medidas de controlo do movimento de animais.
A Direcção Nacional de Desenvolvimento Pecuário (DNDP) indica que a meta representa uma subida de 10% em relação ao ano findo, em que foram produzidas mais de 141 mil toneladas.
Dados do balanço de actividades da pecuária e perspectivas para 2021, a avicultura deverá contribuir com o maior volume de produção, com 132 mil toneladas de frango a serem comercializadas no mercado nacional.
Uma avaliação da DNDP indica que a produção de carne de frango cresceu em 11%, no ano passado, resultado dos esforços do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), Direcção Geral das Alfândegas (DGA) e Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) no controlo do contrabando.
O reforço das medidas de controlo do movimento de animais para o abate, no âmbito da vigilância epidemiológica, para travar o alastramento da febre aftosa, contribuiu para o aumento da produção de carne bovina.
Em 2020 foram arroladas 2.183.857 cabeças de gado bovino, contra 2.110.191 do ano anterior, com as províncias de Gaza, Maputo e Tete a comportar o maior número de efectivos, com 1.2 milhão de animais.
Entretanto, as autoridades veterinárias vão imunizar pelo menos um milhão de bovinos, no âmbito das medidas profiláticas de protecção do gado contra eventual ocorrência de surto de febre aftosa.
O processo vai cobrir alguns distritos de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete e Zambézia.
Trata-se de áreas que nos últimos anos registaram casos da doença, obrigando as autoridades a decretar restrições no movimento de gado.