Startups fintech de Moçambique, Angola e Guiné Bissau e investidores em África vão discutir no próximo dia 1 de Junho às 11h da manhã (UTC+2), o futuro dos pagamentos digitais nos PALOP e a oportunidade de investimento que as fintechs desta indústria representam.
O evento virtual organizado em conjunto pela Fintech House, Fintech Solutions e a associação Financial Sector Deepening Moçambique (FSDMoç) vai reunir um painel de startups fintech africanas e investidores com o propósito de discutir e explorar oportunidades, desafios e o estado de pagamentos digitais no continente africano.
As startups que constituem o painel são as moçambicanas iMali, PagaLu e Quick-e-Pay, a angolana Dubank e a Kudi da Guiné-Bissau e o painel de investidores inclui Jin Jeong, managing director da Apis Partners e Matteo Rizzi, venture partner da Bamboo Capital Partners.
De acordo com o Director da Fintech Solutions, António Ferrão, “Os países de língua oficial portuguesa constituem um ecossistema fintech muito relevante e queremos ser promotores desta interacção enquanto plataforma de ligação entre startups, incumbentes, reguladores e investidores.”
Dario Giuliani, fundador da Briter Bridges, empresa de investigação baseada em informação com um foco em mercados emergentes, irá abrir a sessão com uma perspectiva sobre o estado do panorama fintech em África. De seguida, o primeiro painel será o das startups cujos fundadores ,João Gaspar, Fei Manheche, Sérgio Hirose, Jaime Chizavane and Maomar Mane irão abordar temas sobre a evolução do ecossistema bancário e financeiro, quais são os principais obstáculos para angariar investimento e o papel dos reguladores como catalisadores ou inibidores do crescimento do negócio.
O segundo painel, o dos investidores, vai discutir as oportunidades e desafios de investimento em países africanos, mais precisamente na indústria financeira e tecnológica. Adicionalmente, o painel vai abordar os principais fatores de atractividade que estas fintechs constituem e de que forma as startups podem melhorar a sua abordagem para atrair investimento.
Por fim, Esselina Macome, CEO da associação Financial Sector Deepening Moçambique (FSDMoç) que apoia os principais stakeholders a inovar e a expandir os serviços financeiros dentro do ecossistema de Moçambique, irá partilhar a sua visão sobre o papel de associações como a FSD Moç para o desenvolvimento fintech nos países PALOP.
O evento é aberto ao público, será realizado remotamente e o registo é feito através deste link.