A maior fabricante mundial de jóias vai deixar de usar diamantes de minas e apostar em jóias criadas em laboratórios. A estratégia da dinamarquesa Pandora pretende descartar matérias-primas recolhidas a partir de métodos antiéticos, como é o exemplo da exploração mineira nos países mais pobres.
De acordo com a “Bloomberg”, a empresa de jóias sediada em Copenhaga assumiu que a partir desta terça-feira, 4 de Maio, só irá usar diamantes fabricados em laboratório. O primeiro mercado a receber as novas jóias será o Reino Unido, já no próximo dia 6 de Maio, com a expansão para outros mercados mundiais em 2022.
No ano passado, a Pandora já se tinha comprometido a parar de depender do ouro e prata recém extraídos das minas, decisão que antecede a nova de evitar diamantes. A empresa pretende, até 2025, usar apenas metais preciosos reciclados para que as suas operações sejam neutras em carbono até ao ano do compromisso.
Em comunicado, o CEO da fabricante da joalharia, Alexander Lacik, sustentou que a “Pandora continua a sua procura para disponibilizar jóias incríveis para mais pessoas e hoje estou orgulhoso de anunciar o lançamento da Pandora Brilliance”. “É uma nova colecção de jóias lindamente projectadas com diamantes criados em laboratório. São um símbolo de inovação e progresso como de beleza duradoura, e são um testemunho da nossa agenda de sustentabilidade contínua e ambiciosa”, destaca o responsável, adiantando que “os diamantes não são apenas para sempre, mas para todos”, fazendo referência ao autoapelidar-se como fabricante de “bugigangas acessíveis”.