Os produtos estruturados são aplicações financeiras, de curto, médio ou longo prazo, com remuneração variável, a qual está dependente da evolução de outros activos, designados por activos subjacentes. Eles garantem na maior parte das vezes um reembolso mínimo pelo montante do valor investido ou até mesmo 100% do capital investido assim têm uma parte ou a totalidade do capital garantido no vencimento.
A partir da grande variedade de activos subjacentes que podem ser usados para criar estas aplicações, o investimento neste tipo de produtos permite a um investidor fazer aplicações, indirectas, em activos e mercados financeiros que lhe seriam de mais difícil acesso através de um investimento directo.
São exemplos de activos subjacentes a um determinado produto: uma acção / cabaz de acções nacionais e/ou internacionais; um índice/cabaz de índices accionistas; taxas de juro; taxas de câmbio ou mercadorias (petróleo, ouro, prata…).
Vantagens dos produtos estruturados
Conjugação de garantia do capital investido no vencimento com a possibilidade de realizar ganhos associados ao mercado de acções, obrigações, cambial, futuros, matérias-primas e derivados. Assim os investidores investem em mercados com risco considerável tema segurança do capital investido.
Sendo os produtos estruturados de capital garantido um bom instrumento na diversificação do risco de mercado, geográfico e sectorial. Conseguindo assim uma carteira de investimentos mais equilibrada.
Os produtos estruturados são investimentos transparentes informando à partida todas as condições e características da sua composição. Definindo o subjacente, a maturidade e a fórmula de renumeração da aplicação.
Riscos associados
Se o investidor conservar o investimento até à maturidade não terá risco de perda de total de capital, o risco dos produtos estruturados de capital garantido está na incerteza acerca da sua remuneração variável, que depende inteiramente do comportamento do activo subjacente com risco.
Se o investidor desejar vender antecipadamente a sua aplicação terá de se sujeitar às condições de mercado que prevalecerem na altura, podendo ter uma mais ou menos valia.
Estes produtos sendo emitidas por uma entidade financeira, estão igualmente sujeitas ao risco de crédito do emitente.