A Bolsa de Valores de Moçambique pretende atrair os megaprojectos, sobretudo do sector mineiro, para o mercado de capitais nacionais. O objectivo é garantir que este mercado cresça, com a capitalização bolsista a chegar nos 21% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projecções do Plano Estratégico da BVM (2017-2021).
Ontem em Maputo, representantes da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) e o Instituto Nacional de Minas (INAM), assinaram um Memorando de Entendimento tendo por objectivo a colaboração conjunta das duas Instituições, em projectos de interesse comum no âmbito da promoção do registo e das oportunidades financiamento as empresas do sector mineiro na BVM.
Segundo uma nota da BVM, as duas entidades desejam estabelecer através desse acordo, vínculos de cooperação, visando o fortalecimento da parceria na divulgação e na consciencialização sobre a admissão à cotação de empresas do sector mineiro na Bolsa de Valores de Moçambique e o uso dos produtos do mercado de capitais, bem como o processo de registo das empresas mineiras na Central de Valores Mobiliários (CVM), em serviço especializado da BVM.
Para além de permitir que as empresas do sector mineiro se cotem em Bolsa esta parceria vai estabelecer relações de cooperação que concorram para o desenvolvimento da educação financeira, formação, capacitação e investigação nos domínios da Educação, economia, sistema financeiro, mercado de capitais e bolsa de valores, bem como o papel da BVM no financiamento as empresas do sector mineiro.
“As duas instituições reconhecem a importância que o mercado de capitais e a Bolsa de Valores tem para a melhoria continua do ambiente de negócios, e competitividade da economia nacional, através da provisão de informação financeira e de mercado e colaboração na promoção de boas práticas de gestão das empresas mineiras moçambicanas e incentivo à inclusão e literacia financeira”, refere o comunicado.