As acções das empresas desenvolvedoras de vacinas para o covid-19 Moderna e BioNTech subiram 410,4% e 258,4%, respectivamente, desde o início de Março até à passada sexta-feira, segundo dados da Bloomberg consultados pela Lusa.
No dia 02 de Março, ainda antes da declaração do surto de covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, como pandemia (no dia 11 de Março), as acções da Moderna valiam 29,88 dólares na bolsa de Nova Iorque e as da BioNTech 33,48 dólares.
No encerramento da sessão de sexta-feira, 04 de Dezembro, em Wall Street, os mesmos títulos cotavam nos 152,52 dólares, no caso da Moderna, e 120,00 dólares no caso da alemã BioNTech.
A Moderna desenvolveu uma vacina que será fabricada pelo grupo suíço Lonza, ao passo que a BioNTech está a trabalhar com a farmacêutica Pfizer para a fabricação e distribuição da vacina.
A prestação destes distribuidores no mercado foi mais modesta do que a dos desenvolvedores da vacina, com a Lonza a subir 21,2% na bolsa de Zurique (de 448,80 francos suíços [415,26 euros] para 544,00 francos suíços [503,34 euros]) desde 11 de Maio, a data em que foi anunciada a parceria com a Moderna, até sexta-feira.
Já a Pfizer valorizou-se em 15,6% desde 02 de Março até sexta-feira, passando dos 34,88 dólares para os 40,34 dólares.
Também a desenvolver uma vacina para o covid-19 está a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, que desde 02 de Março se valorizou em 14,6%, dos 45,87 dólares, para 53,74 dólares na passada sexta-feira.
No entanto, a vacina de Oxford e da AstraZeneca está a ser feita com recurso a uma tecnologia diferente (ChAdOx1, um vetor modificado de adenovírus de chimpanzé) das da Moderna e BioNTech (modRNA, que contêm um mensageiro de ácido ribonucleico), e está em nova fase de testes.
Agência Lusa