A segunda maior economia do mundo começa a aproximar-se do Estados Unidos. Segundo um relatório da JP Morgan, será o país que mais peso terá no PIB mundial este ano.
A China é a segunda maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) a valer hoje mais de 14 biliões de dólares, mas a corrida à liderança económica global está a ficar cada vez mais renhida sobretudo por causa da estagnação da zona euro, de acordo com as estimativas da JP Morgan.
A distância entre os Estados Unidos da América continua, efectivamente, a ser significativa, pois a economia norte-americana vale 21,3 biliões de dólares, mas os analistas consideram que este ano esse intervalo será encurtado porque Pequim começa a recuperar depois do pico do surto.
Logo depois dos Estados Unidos, da China e da zona euro segue-se o Japão, com um peso de 6,5% na economia mundial, a Índia (3,7%) e o Reino Unido (3,6%).
O banco norte-americano destaca o forte crescimento que a China tem vindo a registar há vários anos, superior ao do resto do mundo anos, apesar da desaceleração desde 2007. “Vale a pena considerar o impacto que este ano terá nas nossas perspectivas de 2020 (que serão actualizadas em 2021). Dada a notável recuperação em forma de V, a China deverá ter o maior avanço na quota global. Estimamos que o peso da China no PIB mundial aumentará 1,1 pontos percentuais, ultrapassando os 19% em 2020”, revelam os especialistas, num relatório publicado pela imprensa internacional.
Os analistas antecipam que, provavelmente, os Estados Unidos não perderão muito neste ranking, sendo que a evolução da China deverá ocorrer “novamente às custas da zona euro, juntamente com as perdas no Reino Unido e na Índia”.
As alfândegas chinesas informaram ontem que as exportações aumentaram 9,9%, para 239 800 milhões de dólares, depois de terem crescido 9,5%, em Agosto, enquanto as importações subiram 13,2%, para 202 800 mil milhões de dólares, depois de terem contraído 2,1% no mês anterior.